EXISTE ECONOMIA SOLIDÁRIA
NO SEU BAIRRO?
Todas as pessoas entrevistadas disseram: Não!
A maioria das pessoas nem
sabem o que significa economia solidaria e muito menos o que significa a palavra sustentabilidade, como é um tema atual, politizado com intuito de
promover um capitalismo sustentável, onde incentiva o consumo compulsivo e não
a reciclagem ou o reaproveitamento dos materiais inorgânicos, sendo que a maior
parte desses produtos é reutilizada por empresas ou indústrias estrangeiras.
Córregos abertos!
Há anos os córregos estão abertos e muitos já
são considerados pelas prefeituras como problema solucionado, mas na verdade eles
continuam sem o devido cuidado, sendo um deposito de lixo humano, contaminando
mais ainda onde afeta a população de forma direta com enchentes e ataques de
roedores com as chuvas inundando as casas levando doenças a população como
leptospirose (pela urina de ratos), hepatite A, fecal oral com água contaminada
por fezes. Alem disso muitos moradores acabam usando esses córregos como
grandes lixões.
Passa algum caminhão de
coleta seletiva na sua casa?
Você sabe como fazer uma
coleta seletiva?
Separar alimento orgânicos de inorgânicos,
lembrando que resíduos inorgânicos devem ser lavados antes de ser descartado,
ajudando no trabalho de catadores a reciclar seus resíduos. Uma atitude simples
como esta faz uma grande diferença ao meio ambiente.
O Projeto Rio + 20 é sobre interesses diferenciados ou conflitantes diante da
condução do desenvolvimento sustentável.
A erradicação da pobreza e a
promoção do desenvolvimento sustentável com inclusão social são citadas no
documento, desde o primeiro capítulo, reafirmando "a necessidade de se
alcançar o desenvolvimento sustentável: a promoção sustentada, inclusiva e
justa do crescimento econômico, criando maiores oportunidades para todos,
reduzindo as desigualdades, elevar os padrões básicos de vida, promoção do
desenvolvimento social equitativo e inclusão..."
Mas como podemos
ver, depois de assistir o vídeo é que o governo para atingir uma meta ambiental
imposta para um "capitalismo saudável" para implantação de vários
parques lineares, porem o governo esta usando da pratica de desapropriação de
comunidades carentes para alcançar esta meta. Como por exemplo, o caso da
Favela Esperança (Vila Joaniza) caso que acompanhamos junto com os moradores,
onde a união da comunidade criou forca e resistência impedindo que a Subprefeitura
mesmo sem nenhuma autorização legal para desapropriar os moradores, mas mesmo
assim algumas famílias viram suas casas sendo destruídas, e após 1 ano voltamos
ao local e os entulhos permanecem no local.
Isso não é um
privilégio nosso está acontecendo em todo Brasil como, por exemplo, no Xingu
com o projeto de construção da hidrelétrica Belo Monte um projeto comandado e
financiado pelas empresas Vale,
Neoenergia, Votorantim Alumínio e Andrade Gutiierrez. Também por intermédio de
políticos com o Sr. Jose Sarney que é padrinho do Sr. Jose Antonio Muniz Lopes
presidente da Eletrobrás. São 29 tribos diretamente afetadas por esse
projeto 12 em Mato Grosso e 16 no Pará - Cerca de 20 mil índios, População
total direta e indiretamente afetada 317.472 habitantes, 350 famílias
de ribeirinhos e 21 comunidades quilombolas.
O impacto é generalizado, pois mexe na raiz de todo o funcionamento do
ciclo ecológico da região, Esses impactos deverão provocar uma busca por novas
áreas de pesca comercial e ornamental, que provavelmente se estenderão pelo
trecho a montante da cidade e poderão atingir o Médio/Alto Xingu, além da
influência para a falta de alimentos da população pela falta de peixes,
agropecuária e locomoção pela redução do fluxo da água, na parte baixa deve haver
problema de navegabilidade outro ponto que afeta a vida do índio, do caboclo e
da população ribeirinha.
Você sabe pra quem vai ser gerada toda essa ENERGIA?
Essa energia não vai ser utilizada para ser consumida para o desenvolvimento do Pará essa energia será incluída dentro do Sistema Elétrico Brasileiro essa energia será usada para suprir e beneficiar as empresas que formam o consórcio que disputará o leilão de Belo Monte são a prova disso: Vale, Neoenergia, Votorantim Alumínio e Andrade Gutiierrez.
Essa energia não vai ser utilizada para ser consumida para o desenvolvimento do Pará essa energia será incluída dentro do Sistema Elétrico Brasileiro essa energia será usada para suprir e beneficiar as empresas que formam o consórcio que disputará o leilão de Belo Monte são a prova disso: Vale, Neoenergia, Votorantim Alumínio e Andrade Gutiierrez.
As Indústrias consomem 50% da energia
produzida no Pais, sendo que 30% se restringe a seis setores:
cimento, aço, alumínio, ferro-ligas, petroquímica e papel e celulose.
“O interesse público, portanto, fica à
mercê do setor privado, o que não é a melhor forma de resolver o problema de
energia, que é estratégico num país que tem 20 milhões de pessoas sem acesso à
energia elétrica.”
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